sábado, 27 de julho de 2013

Dizem que a beleza supera as raivas, mas nem a beleza domina as fúrias."O povo não sabe onde é a Islândia"...


"Ao desprezar o factor BPN quando faz as suas escolhas, o que acontece pela segunda vez, o primeiro-ministro despreza também os contribuintes espoliados por essa fraude gigantesca até agora impune."
(Fernando Madrinha, Expresso, 27 de Julho de 2013)
É assim que as "famílias" funcionam, encontram-se nas mesmas lojas e entreajudam-se na vida mostrando que solidariedade e amizade não são palavras vãs.
Um exemplo mais, são muitos, de como anda a pantanosa pátria, nossa amada.
Pois é assim que este contribuinte se sente: espoliado. Cada vez mais convencido de que é governado por um bando de cleptocratas, velhas famílias e oligarquias, que na falta das "especiarias da Índia, do ouro do Brasil, da riqueza das colónias, ou da generosidade europeia" (como refere outro cronista do mesmo jornal) vira-se para o último recurso que lhes resta: os parcos rendimentos da maioria dos contribuintes, seus conterrâneos.
Cada vez mais me convenço que só uma revolução à islandesa pode acabar com esta impunidade. Mas o povo não sabe onde é a Islândia...