terça-feira, 28 de outubro de 2014

Deve ser a isto que se chama Beleza...

"Não sou pobre, sou sóbrio, com pouca bagagem, vivo com o suficiente para que as coisas não me roubem a liberdade" 
(Mujica)

                  (Mujica)






Hay locuras para la esperanza hay locuras también del dolor y hay locuras de allá donde el cuerdo no alcanza locuras de otro color hay loc


(Aqui estão os abismos...a diferença entre os"bons" e os "outros" sei, lá como chamar-lhes!)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

(Re)lembrar Adriano Correia de Oliveira...Sempre!


Foi a 16 de Outubro de 1982, que Adriano Correia de Oliveira partiu deste mundo, com apenas quarenta anos de idade. Para a posteridade ficou uma obra discográfica recheada de pérolas. Uma delas foi gravada em 1970 e versa um problema contundente, então como agora: a emigração.

Adriano partiu para um outro palco.
Um palco do tamanho da sua ternura pelo seu país, pelo seu povo, pelos seus amigos...




Emigração nos anos 60...tal como agora, Deus meu!!!



"Este parte,
Aquele parte
E todos, todos se vão...
Galiza, ficas sem homens
Que possam cortar teu pão.

Tens em troca
Órfãos e órfãs,
Tens campos de solidão,
Tens mães que não têm filhos,
Filhos que não têm pais.


Coração
Que tens e sofre
Longas ausências mortais;
Viúvas de vivos mortos
Que ninguém consolará.

Este parte,
Aquele parte
E todos, todos se vão...
Galiza, ficas sem homens
Que possam cortar teu pão."





(Pergunto ao vento que passa notícias do meu país,o vento cala a desgraça,o vento nada me diz...
...ouço o vento a gritar por nós!)



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Quando o cansaço consegue ser maior que a vontade...(pigmenta outono , de certeza!)


As tempestades chegam e partem sem que demos por isso... são as nuances do 
tempo, ora suave ora agreste...

Já, o Outono! - Mas porque desejar um sol eterno, se partimos
à descoberta da claridade divina - longe daqueles que florescem
e morrem com as estações.
Interroguei-me esta tarde de Inverno em Outubro,
com tanta chuva e vento forte.
Será mesmo, Outono?!...



(Há que não deixar embaciar a alma)
in, "fiapos de ..."