terça-feira, 22 de outubro de 2013

Vagueando pelo" correto" e o" incorreto".(Sócrates e Rui Moreira)

Adoro a chuva, em bátega, água a cair do céu a cântaros, às cordas, como dizem os franceses e aos gatos e cães, como dizem os ingleses, vertical, oblíqua, discreta, certinha, repentina.
Verifico  que a chuva potencia alguns prazeres: ler, repousar, refletir, num recanto acolhedor ...
Porém, em dias de chuva, sinto algum desacompanhamento na alegria...
 Olho para as nuvens e agradeço que continuem a sua benéfica atuação de luzes, sombras e som. 
Entretanto, permito-me vaguear pelo:

Correto e incorreto




A entrevista de Sócrates ao Expresso e a linguagem que utilizou não são a forma correta de estar, na política ou em lado nenhum. As palavras deviam - devem - ser mais contidas e não proferidas como o intuito de incendiar as hostes. Contudo, também me fizeram soltar umas gargalhadas - como o politicamente incorreto e os enfants terribles, muitas vezes, o conseguem.
E por falar em palavras com o tom certo - e o conteúdo, já agora - apreciei bastante a entrevista dada  pelo novo presidente da câmara do Porto. Pouco dele conhecia antes, pouco sei dele,  a não ser o que vejo agora. E, francamente, parece-me inspirador, inteligente e sereno, longe dos tons inflamados que caraterizam muitos autarcas por aí. A política precisa de pessoas assim: independentes de espírito e fortes. Livres, pareceu-me.