sábado, 12 de outubro de 2013

A Memória, longe de limitar a Imaginação, desperta-a e complementa-a.Todas as revoluções são impossíveis... até se fazerem.


O meu passado não me impede o presente e não me corta a palavra. Adiante.
Não basta acreditarmos que podemos mudar algo ou alguém. Não basta acreditarmos que podemos fazer a diferença. Por vezes, não bastamos nós. Não basta a nossa vontade, a nossa fé, a nossa força. E ninguém muda se não quiser, se não vier de dentro, se não tiver o desejo de mudar e ganas para o conseguir. Posto isto, que fazer? Desistir é uma possibilidade, acreditar, ainda assim, é outra. No final, haverá um resultado. É esperar para ver. A esperança mantém-se embora não baste. Não basta e, no entanto, alimenta os dias. 
Não me parece que seja no nosso tempo que Portugal se reintegre ou se reencontre.
O facto de não acreditar que seja nos próximos tempos que Portugal se revolucione e revolucione, e para isso é necessário começar pelas mentalidades, não é razão (muito pelo contrário) para ficarmos parados, à espera que o relógio faça o trabalho sozinho. Facilmente podemos ser “acusados” de "sonhadores". É o meu insulto favorito. Sempre que me chamam isso − ou lírica ou algo semelhante − tenho a certeza que o caminho é este.
Todas as revoluções são impossíveis... até se fazerem.