sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Titanic a afundar-se...para alguns estão reservados os melhores lugares no salva vidas.

Então, as subvenções vitalícias dos antigos políticos escapam aos novos cortes nas reformas e pensões porque não cabem, naturalmente, no Estatuto da Aposentação, regime jurídico próprio que regula a matéria das pensões dos funcionários públicos, sendo o Orçamento de Estado a sede própria para gerir este tipo de medidas. Pois claro, e eles até nem são masoquistas! Além disso, não é reforma nem pensão, é "apenas" uma subvenção, um subsídio, um abono, uma compensação, uma mordomia, etecetera e tal.
Juízes e diplomatas escapam ao corte de pensões. É justo, é muito justo.
Faz lembrar o Titanic a afundar-se. Para alguns estavam reservados os melhores lugares nos barcos salva-vidas. O outros que se lançassem ao mar e nadassem.
Mais palavras para quê?
«É totalmente ilegítimo cortar as pensões e reformas. Nunca é demais lembrar que o Estado não é dono da segurança social e portanto não pode apropriar-se destes recursos. O Estado é depositário das contribuições e está obrigado a pagar as pensões. Tudo o resto é roubo. Vou repetir, assumindo exactamente o valor desta palavra - tudo o resto é roubo. Portanto os portugueses devem reagir e resistir aquilo que é desnecessário do ponto de vista económico, imoral do ponto de vista social e, finalmente, totalmente ilegal».( Raquel Varela, Historiadora)
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