quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Os governantes (governados) falam/fazem como se "o tempo ou o dinheiro", fossem deles, mas não são.


O preço que o país vai pagar pela obsessão por privatizações que norteia este governo só tem paralelo na obsessão dos governos de Cavaco Silva em acabar com a agricultura e com a frota portuguesas. Era o tempo em que vinha dinheiro de Bruxelas para arrancar vinhas e olivais e deixar arder os barcos. Foram precisas mais de duas décadas  para a agricultura recuperar da política suicida  imposta por Cavaco Silva. Porém, da destruição dos barcos, quem lucrou foram os espanhóis.
Agora, Bruxelas nem precisa de dar dinheiro: O governo encarrega-se de espatifar os poucos anéis que restavam e já vai nos dedos.

Uma tristeza. Uma pena. Uma coisa revoltante.

Ou os corruptos são mais espertos que os magistrados, polícias e juízes que os investigam e os julgam, ou têm muito dinheiro para contratarem os melhores advogados e nunca são apanhados, ou então a justiça portuguesa é uma balela.

Quase me apetece enfiar-me debaixo duma mesa e pôr-me a chorar de impotência e raiva perante aquilo a que se está a assistir.