sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A síndrome da chegada tardia, das coisas perdidas, do tarde demais.

Equipo-me na entrada do ano de projetos e seus apetrechos. Tento-os, claro, não sou dada a pequenas colheitas demoradas...
Há mudanças na nossa vida que nos custam a vida inteira. Que nos levam a virar tudo do avesso, a sacudir a poeira de trapos antigos, a desembrulhar ideias novas e, por fim, a dar os primeiros passos no novo caminho. Há mudanças na nossa vida que mudam tudo. Que nos fazem sair da nossa zona de conforto e nos mostram outros mundos, outros caminhos, outros finais. Há mudanças que nos são impostas porque assim queremos. Que são forçadas porque a nossa escolha é essa. Há mudanças que valem tudo. Que valem por tudo. E que, no final, nos deixam diferentes. Porque também nos mudam a nós. 
O melhor de 2013?
...não perdi a minha sanidade mental.

Ah, memória, inimiga mortal do meu repouso!...